sábado, 25 de junho de 2011

QUEIMEMOS BEM O DINHEIRO DOS FIÉIS



Como gastamos os recursos financeiros em missões
87%, ou seja: 9,7 US$ bilhões para o mundo já evangelizado.
12%, ou seja: 1,3 US$ bilhões para o mundo não cristão, porém já evangelizado, ou seja, ouviram o evangelho pelo menos uma vez com condições de compreendê-lo, mas ainda não aceitaram nem se tornaram seguidores de Jesus.1%, ou seja: 110 US$ milhões para o mundo não evangelizado.
Nunca ouviram falar de Jesus.
Na Babel do tempo de Ninrodes os tijolos deveriam ser bem queimados. Atualmente o que tem sido queimado não são tijolos, mas sim o dinheiro dos santos, que dizimam e ofertam para que os Ninrodes atuais possam queimálos
bem com seus projetos babilônicos de madeira, feno e palha. Não desejo aqui, de maneira alguma, fazer apologia aos que deixam de ofertar e dizimar para a obra do Senhor, pois estão
desobedecendo à Bíblia. Estando um dia sentado na casa de um determinado irmão, que, muito irado com seu antigo pastor, devido, segundo ele, a
má administração que era feita na obra, disse-me que ninguém o obrigaria a dizimar e, se tentassem, ou saía da igreja ou o pastor sairia. Conclusão: passado o tempo, hoje ele já não frequenta os
cultos da sua igreja e está morto espiritualmente.
Entretanto, uma coisa é certa: se fossem investidos os recursos, que hoje nas igrejas são usados para trazer de volta os desviados, em missões nacionais e transculturais, projetos sociais de ajuda aos mais necessitados etc..., já teríamos alcançado muito
mais do que alcançamos até agora, a igrej cumpriria seu papel de representante de Cristo na terra e veríamos os problemas sociais que afetam o mundo amenizado em grande escala. Mas, o quadro é outro. Cada vez mais aparecem homens amantes do deus Mamom (Mamom era o deus pagão da riqueza) e o evangelho de Jesus Cristo sendo banalizado por causa desses Ninrodes atuais que são egocêntricos e orgulhosos.
Há em muitas igrejas crentes passando apertos financeiros, pois, com a vida do jeito que está, às vezes, passamos por situações como essas, mas na hora de a igreja ministrar na área social, ela se fecha aos mais necessitados e sempre surgem desculpas: “É irmão (a), gostaríamos muito de poder ajudá-lo (a), mas estamos com várias contas para serem pagas e o caixa da igreja está
no vermelho. Vamos orar e Deus suprirá”. Essa é a saída usada por vários crentes que estão sentados nos bancos das igrejas e de muitos ministros do altar. Aquele texto em que Tiago fala sobre
fé sem obras não existe na Bíblia desses crentes... “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras ? Porventura a fé poderá salvá-lo?...” Tg 2.14. Com certeza sabemos que o dinheiro serve como uma grande bênção na expansão do evangelho de Jesus Cristo, mas em certos casos o que vemos não é exatamente isso. Perguntas importantes para serem refletidas: Qual o nosso relacionamento com o dinheiro? Dominamos o dinheiro, ou ele nos domina?
Destruindo a influência de Babel na vida da Igreja
A quantia de dinheiro que temos determina a nossa felicidade? Como ele é usado? Somos generosos para com Deus somente quando ele está sobrando em nossos bolsos ou não? Somos capazes
de fazer qualquer coisa para obtê-lo?
Pelos vários lugares que tenho passado posso ouvir quando os Ninrodes atuais desafiam o povo e perguntam: “Quantos aqui têm fé? E todos dizem amém! Então ele diz: Vamos levantar uma grande oferta para ajudarmos aquele irmão que precisa de nossa ajuda”. E continuando em sua hipocrisia diz: “Deus ama aos que dão com alegria”. “Tragam a maior oferta, pois quem muito semeia, muito colhe”. Parece até aqueles leilões onde o locutorpergunta: “Quem dá mais? Dou-lhe uma, dou-lhe duas...” mas, na verdade, o que podemos notar depois de todo esse alarido é o desvio daquilo que o povo entregou sendo usado para outros
fins, como comprar bons apartamentos, trocar de carros a cada seis meses, viagens de férias para a Disneylândia ou Bahamas com a família e coisas do gênero. Casos como o daquele obreiro que estava no campo missionário
com o seu salário atrasado, e o pastor da igreja dele desafiou os membros a contribuir para enviar-lhe o salário. Depois do desafio o dinheiro levantado foi para comprar uma Kombi para a igreja. E aquele líder que negou a cobrir os gastos com a preparação teológica de um de seus obreiros, alegando serem
muito caros os custos para tal, mas construiu um mega-templo para milhares de pessoas, gastando cem vezes mais do que gastaria
com a preparação de um obreiro que se dispôs a descer no fundo do poço para de lá tirar as almas que estão presas. Não se escandalizem, mas o espírito que usava Judas para roubar
das finanças do colégio apostólico ainda está vivo e ativo. “...Ora, ele disse isso não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão, e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava”. Jo 12.6.


EXTRAÍDO DO LIVRO DESTRUINDO A INFLUENCIA DE BABEL NA VIDA DA IGREJA. DO PASTOR E MISSIONÁRIO OSEAS DA SILVA

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